.: junho 2017

E.E.E.P. MONSENHOR WALDIR LOPES DE CASTRO

APRENDIZAGEM COOPERATIVA
PROJETO

SIMULAÇÃO B2B (BUSINESS-TO-BUSINESS)

DESCRIÇÃO

A proposta é desenvolver nas disciplinas técnicas atividades na metodologia da aprendizagem cooperativa, ou identificar no dia a dia corporativo a cooperação nos princípios da aprendizagem cooperativa. Sendo SIMULAÇÃO B2B, a vivência da metodologia. Com as células cooperativas trabalhadas como empresas criadas e gerenciadas pelos integrantes de cada célula-empresa. Cinco em cada sala: Logística 1ªB, Finanças 1ªA e logística 2ªB. abordando as disciplinas em estudo: Introdução ao curso técnico, Noções de administração, Tecnologia da informação aplicada à logística e Gestão de transporte e movimento, além das demais disciplinas comuns aos referidos cursos. Portanto tendo, também, um caráter interdisciplinar.

OBJETIVO

Desenvolver nos estudantes a consciência que a cooperação é mais produtiva que a competição e menos desgastante, além de propiciar vivências dos conteúdos abordas de formar mais lúdica e envolvente.

· Propiciar o trabalho em equipe;

· Vivenciar conflitos comuns ao trabalho coletivo;

· Dinamizar o processo ensino-aprendizagem.

METODOLOGIA

Em cada turma: Logística 1ªB, Finanças 1ªA e Logística 2ªB, foi confirmada que todos conheciam a metodologia da aprendizagem cooperativa, se já era uma prática na escola e se todos já haviam vivenciado as oficinas propostas pela metodologia. Como a resposta em todas as turmas foi positiva. Procedeu-se a apresentação da proposta de se trabalhar a metodologia nas disciplinas técnicas: Introdução ao curso técnico, Noções de administração, Tecnologia da informação aplicada à logística e Gestão de transporte e movimento, além de resgatar conhecimentos já estudados em disciplinas técnicas passadas ou de outros professores técnicos ou da base comum. Para tanto o projeto dividia-se em quatro momentos:

Momento 1 – construção e dia a dia da célula cooperativa (empresa), onde a meta coletiva, a cada passo, seria a vivência de conflitos, o uso das habilidades sócias, a confirmação da interdependência positiva e a efetivação do protagonismo estudantil. Através da idealização das empresas e de como seria seu funcionamento, convertendo as funções proposta paras as células cooperativas em cargos para as empresas. A exemplo o coordenar que se torna gerente, o guardião de materiais torna-se gestor de matérias ou almoxarifado; o guardião do tempo em gerente de produção; o relator sendo gerente de marketing e assim por diante.

Momento 2 – ocorre com o estudo dos conteúdos de forma cooperativa e dinâmica, tendo sempre bem estipulado uma meta coletiva e outra individual que se tornam as metas da empresa de nível estratégico, gerencial ou operacional. Como a escolha dos membros da célula, o formato da empresa e o campo de atuação conforme o curso; depois a identidade da empresa com usa marca, missão, visão e valores, por fim sua especialidade e os primeiros desafios, a exemplo do contrato de organizar um estante no evento de finanças; ou uma sessão de cinema; ou a produção de um vídeo sobre a escola e o curso.

Momento 3 – a influência das empresas nas atividades fora das atividades especificas da empresa, como apoio dos membros das células em outras tarefas em sala, maior conhecimento da história de vida do companheiro. Processamento de grupo e reconhecimento da interdependência social.

Momento 4 – culminância do projeto com stand, os planos de negócio e o CineTec com a exibição dos vídeos produzidos e a eleição dos destaques e consequentes premiação de reconhecimento da excelência e dedicação.

RESULTADOS

Foram criadas cinco empresas por sala:

Logística 1B: Transcompany; CA – Soluções em Armazenagem; Paper Express; Intel-Log e SDT Transporte.
Finanças 1 A: Finance Advice; Go Invest; MW Investimentos; Office Finanças e SP Gestão Financeira.
Logística 2B: Hermes Logística; Transflash; WMS Soluções; LogEm e Logistics Trolley.

As metas coletivas estabelecidas estimularam o trabalho em grupo e o desenvolvimento individual. Foi possível dinamizar as aulas e proporcionar o envolvimento, até certo grau, dos estudantes com o que é trabalhar em uma equipe, em uma organização que exige não só conhecimento técnico, mas também social e emocional.

DISCUSSÕES

Mesmo a metodologia da aprendizagem cooperativa se tornando cada vez mais uma realidade nas escolas e que sua contribuição para um ambiente mais dinâmica, coletivo e de apoio é identificável, ainda é algo novo e que precisa de maior apropriação por todos os envolvidos. O grande número de alunos também é um fator influenciador no desenvolvimento dala e o tempo é sempre um complicador quando se junta conteúdo e sala cheia. Mas ficou evidente que foi um projeto de resultados positivos que a cada edição tende a ficar mais concreto e proveitoso.

ANEXO 1